sábado, 8 de março de 2008

A CULPA É DA CIÊNCIA?!

por José Carlos Orsi MOREL

... se vê, pouca coisa muda sob o céu do capitalismo, apesar do grande esforço da máquina de propaganda dos empresários e do governo dizer o contrário. A recente onda sobre o computador, a INTERNET e os denominados negócios eletrônicos são a testemunha viva disto. Levantamentos europeus mostraram que em 1999 o número de endereços eletrônicos do mundo mal chegava à 10% da população mundial e que, além disto cerca de 35% da população mundial sequer tinha acesso ao telefone, ficando pois liminarmente prejudicada no acesso à rede mundial de computadores. Não obstantes ouvimos loas histéricas ao “novo mundo que se abria”, à “mundialização” e ao advento do “cidadão midiático” (afinal, que diabo é isto?). A NASDAQ foi criada em New York justamente para separar os negócios das “companhias virtuais” dos negócios da bolsa em geral, como se tratasse de uma aristocracia dos negócios. A crise da NASDAQ, à partir do ano 2000 e principalmente à partir de 11 de setembro de 2001, veio a demonstrar cabalmente – como se necessário fosse – a fragilidade e a vigarice que se ocultam por trás deste mundo de “negócios”. A maioria das pessoas continua hoje sem acesso à Internet, exatamente como há vinte anos atrás e muitos dos negócios do mundo são tocados à moda tradicional. Conhecemos mesmo casos, nas pequenas indústrias químicas e metalúrgicas, de reversão desta tecnologia, que propiciava curtos-circuitos da cadeia de mando, pequenas falcatruas resistências enfim dos trabalhadores em uma plataforma muito adequada à isso. Ao atingir este ponto muitas empresas começam a atuar em um espírito “anti-internet”, procurando vigiar e centralizar os fluxos de informação, o que é justamente o contrário da proposta original desta tecnologia.
In: Sistema das Contradições Econômicas ou Filosofia da Miséria de Pierre-joseph PROUDHON: CAPÍTULO IV, Segunda Época – As Máquinas, § II – Contradição das máquinas. Origem do capital e do salariado, nota do tradutor nº. 28, pág. nº. 240.

p.s.: o título é de responsabilidade do editor deste blog.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Guerra & Paz: editorial do boletim ccs/s.p., nº. 14/2001


"Nunca haverá paz e liberdade enquanto existirem os ESTADOS, sejam eles grandes ou pequenos, fortes ou fracos, democráticos ou totalitários, teocráticos ou laicos. E uma vez que o fundamento de qualquer ESTADO é a fé, a fé política pois que a filosofia é tão incapaz de provar a deus quanto de demonstrar e justificar a autoridade, a única resistência possível a curto prazo é a desobediência civil; único meio que poderá por fim à paz perpétua deste cemitério de vivos. A desobediência é a virtude original do homem; seu contrário é o rebanho, a submissão e a docilidade"

quarta-feira, 5 de março de 2008

NÃO, NÃO...
NÃO CHOREM.

O POTE...
(que era de barro)
FOI AO CHÃO.

E O LEITE...
(diante aos vossos olhos esbugalhados)
PERDEU-SE.

Toda crise tem ensinamentos, portanto cito o filósofo anarquista (francês) Pierre-Joseph Proudhon (1809 ~1865), para que possamos exercitar o pensamento crítico:

“Fazer política [partidária] é limpar as mãos na merda.”



beijos e abraços aos meus queridos amigos, tavares